sexta-feira, 4 de março de 2011

A Rainha do Castelo de Ar

ATENÇÃO: O texto pode conter citações sobre o desenrolar do filme. Caso não tenha visto o filme ainda, tenha cuidado ou o leia após assisti-lo.

Rainha do Castelo de Ar, A (Luftslottet Som Sprängdes, 2009)

Estreia oficial: 27 de novembro de 2009
Estreia no Brasil: sem data prevista
IMDb



Este terceiro filme da trilogia "Millenniun" põe fim à interessante saga de Lisbeth Salander e Mikael Blomkvist. Não que o filme não tenha falhas, pois os seus 142 minutos trazem muitos personagens novos, o que torna-o um pouco confuso (principalmente para aqueles que não leram os livros e não estão familiarizados com eles).

Mas a sempre marcante presença de Noomi Rapace compensa. Ela domina tão bem a personagem que, mesmo não tendo a maioria das cenas, é ela quem 'manda' no filme, que perde força e dinamismo toda vez que ela não está em cena. Por outro lado, nada muda a falta de expressividade do protagonista Michael Nyqvist (que interpreta Mikael Blomkvist). O ator está ainda pior do que no segundo filme.

A história continua de onde o capítulo anterior desta trilogia tinha parado. Lisbeth Salander é levada ao hospital, depois de quase ser morta pelo seu pai. A partir daí, Mikael Blomkvist e sua irmã, a advogada de Lisbeth, Annika Giannini (interpretada por Annika Hallin), movem céu e terra para provar a inocência de Lisbeth e desmantelar uma facção da própria polícia.

Como falei, a gama de personagens neste filme é muito grande. E, como eles não têm a chance de ser bem desenvolvidos, acaba sendo um pouco confuso identificar quem é quem e qual a sua relevância na história.

Gostei particularmente de como o suspense vai sendo lentamente construído para ter seu ápice no julgamento de Lisbeth, quando o Dr. Peter Teleborian (Anders Ahlbom) é desmascarado. A montagem paralela entre o julgamento e as prisões dos policiais corruptos pode até não trazer nada de novo, mas funciona no sentido narrativo.

Por fim, por mais que seu ritmo possa ser irregular e o seu desfecho não tenha muita emoção, acho que o longa fecha dignamente a saga de Lisbeth e Blomkvist.

Agora nos resta esperar pela versão estadunidense, encabeçada por David Fincher. Tomara que não seja uma decepcão...


por Melissa Lipinski

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Finalmente o último filme dessa trilogia. Os personagens continuam parecidos. A Lisbeth sendo a mais interessante e melhor interpretada; E o Blomkvist continua sem graça e ofuscado pela Lisbeth.

Apesar da inserção de diversos personagens novos, o filme é bem dinâmico e nos prende a trama. Gostei bastante.

E o filme tem um desfecho legal, já esperado, mas muito legal. hehe.

Por hora é isso, recomendo.


por Oscar R. Júnior



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