sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

As Crônicas de Nárnia: A Viagem do Peregrino da Alvorada

ATENÇÃO: O texto pode conter citações sobre o desenrolar do filme. Caso não tenha visto o filme ainda, tenha cuidado ou o leia após assisti-lo.

Crônicas de Nárnia: A Viagem do Peregrino da Alvorada, As (The Chronicles of Narnia: Voyage of the Dawn Treader, 2010)

Estreia Oficial: 10 de dezembro de 2010
Estreia no Brasil: 10 de dezembro de 2010
IMdB



Bom, serei breve, pois nem sei por onde começar. Este terceiro exemplar de "As Crônicas de Nárnia" é uma sucessão de besteiras. O filme não tem roteiro! Parece que os roteiristas, não sabendo o que fazer, apenas colocaram seus personagens navegando e encontrando obstáculos pelo caminho, assim, quando resolvido um obstáculo, logo teria outro para resolverem e seguirem a diante, sem nenhuma coesão ou lógica. Sem mencionar o grande Mal que ameaça Nárnia e que nunca é explicado.

E o que falar dos dramas pessoais que acometem o trio principal? Apenas aparecem para serem solucionados por uma simples frase do leão Aslan (voz de Liam Neeson). E já que mencionei o leão, será que ainda não tinha ficado claro, nos dois primeiros filmes, que Nárnia era uma perfeita alusão ao Cristianismo? Era realmente necessário o tal leão jogar na cara do espectador que os irmãos Lúcia (Georgie Henley) e Edmundo (Skandar Keynes) foram trazidos para o Reino de Nárnia apenas para aprenderem a conhecer Aslan, que no mundo real é conhecido "por outro nome"? Really?!? Chamar o espectador de burro é bobagem, não é mesmo?

Fora o personagem do primo Eustáquio (Will Poulter) que é realmente insuportável, e o seu arco dramático realmente ridículo.

A uma estrela aí de cima vai para os efeitos especiais, que realmente são bons. Os movimentos das criaturas de Nárnia são muito bem feitos, e a textura de seus pelos/peles conseguem deixá-los quase mais realistas que os próprios personagens humanos.

Enfim, uma bobagem que parece não acabar nunca!


por Melissa Lipinski
 

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